sexta-feira, 8 de maio de 2015

Deputado desmascara tucanos que blindam os trensaleiros do metrô de SP



O deputado Silvio Costa (PSC-PE), da base do governo Dilma, subiu à tribuna da Câmara decidido a metralhar a oposição (veja a íntegra do discurso no vídeo acima). Em sua fala, ele citou uma recente reportagem do Jornal Nacional sobre o trensalão paulista — o esquema de cartel montado por um grupo de empresas fornecedoras de trens e serviços — e lembrou que o esquema causou um rombo de R$ 481 milhões ao erário paulista.
Proporcionalmente ao orçamento, segundo o parlamentar, equivale ao rombo da Petrobras. No entanto, ele acusou a oposição de agir de forma hipócrita, pois pede o impeachment de Dilma Rousseff mas não faz acusações contra políticos sob os quais aconteceu o trensalão, dentre os quais está o ex-governador e agora senador tucano José Serra. O deputado se dispôs a descer da tribuna e recolher assinaturas de integrantes do PSDB e do DEM para a abertura da CPI do trensalão, já que a da Petrobras já está acontecendo.
Ele também disse que aparentemente a oposição faz diferença entre os ladrões da União e os ladrões paulistas, com os quais, segundo ele, os tucanos “bebem vinho” e “comem pão-de-ló”.




Proporci

Jô Soares detona Aécio: 'Não aprendeu nada com o avô'

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

sábado, 24 de maio de 2014

Políticos de Mato Grosso


Procuradoria geral da República determina sigilo à Operação Ararath. Decisão incomum causou estranheza aos agentes da Polícia Federal, que reclamaram de ‘censura’. Jornal O Estado de S. Paulo lembra que na lista dos investigados consta o senador Blairo Maggi e que o pedetista Fernando Mendonça, maior doador da campanha de Pedro Taques, em 2010, já foi alvo de buscas da PF

 20/05/2014 21:53
Blairo Maggi, Pedro Taques e Mauro Mendes, juntos na campanha de 2012
Blairo Maggi, Pedro Taques e Mauro Mendes, juntos na campanha de 2012

Procuradoria-geral da República determina sigilo à Operação Ararath

Decisão incomum causou estranheza aos agentes da Polícia Federal, que, reclamaram de ‘censura’

Fábio Fabrini e Mariângela Gallucci – O Estado de S. Paulo
Brasília – A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sigilo total à Operação Ararath. A medida, incomum em outras operações, foi recebida com estranheza pela cúpula da Polícia Federal, que se queixou de “censura” nos bastidores.
Por conta da decisão, nenhuma comunicação das ações desta terça pôde ser feita - nem mesmo releases que informam, em linhas gerais e sem citar nomes, qual tipo de irregularidade está em apuração.
Também atendendo ao pedido de Janot, procuradores do Ministério Público Federal (MPF) tiveram de acompanhar de perto as ações da PF durante o dia. Na lista de investigados no STF, consta o senador Blairo Maggi (PR).
Em outra fase da Ararath, a PF fez buscas na casa do pedetista Fernando Mendonça, maior doador da campanha do senador Pedro Taques (PDT) nas eleições de 2010. Ex-procurador da República, ele é pré-candidato ao Governo de Mato Grosso.
A assessoria de comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR) alegou que o objetivo do sigilo “é garantir a boa execução da operação”. “Existe uma determinação de sigilo pelo STF e diz respeito à execução da operação”, afirmou.
Conforme a assessoria, a operação é grande, com muitos investigados. Parte das investigações, que não envolve pessoas com foro privilegiado, ainda está sendo conduzida pela Justiça Federal em Mato Grosso.
A PF já abriu dez inquéritos para apurar crimes no âmbito da Ararath.
Na semana passada, após ter tomado posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Toffoli defendeu que as ações de cassação de mandato de políticos acusados de ilegalidades durante a campanha corram sob sigilo. Além de presidir o TSE, Toffoli é ministro do STF.
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Governador do Mato Grosso paga fiança para não ser preso

Na operação chamada Ararath, a Polícia Federal prendeu um deputado estadual e um ex-secretário de governo suspeitos de lavagem de dinheiro.



O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, do PMDB, pagou fiança, nesta terça-feira (20), pra não ser preso por posse ilegal de arma. Na operação chamada Ararath, a Policia Federal prendeu um deputado estadual e um ex-secretário de governo suspeitos de lavagem de dinheiro.
Agentes da Policia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão em vários órgãos públicos. Foram recolhidos documentos e computadores no gabinete do prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, do PSB, no Tribunal de Contas, no Ministério Público, e na Assembleia Legislativa.
Os policiais também fizeram buscas no apartamento do governador do estado, Silval Barbosa, do PMDB. Eles encontraram uma pistola 380, que estava com o registro vencido.
No fim da manhã, o governador foi levado até a sede da Policia Federal  para prestar esclarecimentos. Ele foi atuado por posse ilegal de arma, o governador pagou fiança e foi liberado.
Ulisses Rabaneda, advogado do governador: Essas informações constam no auto de prisão. Foi feito um pagamento de fiança.
Jornal Nacional: Teve um auto de prisão então?
Advogado: Na verdade, a partir do instante em que encontraram uma arma, ele foi conduzido para cá. Aqui, prestou os esclarecimentos e foi liberado.
Os policiais prenderam também o ex-secretário de Fazenda do estado, Éder Moraes, e o ex-presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, que responde a mais de cem processos por desvio de dinheiro público.
No fim da tarde, os dois foram levados por homens da Policia Federal para o aeroporto da cidade. Eles foram transferidos para Brasília.
A ação desta terça-feira (20) faz parte da quinta etapa da Operação Ararath, que iniciou no ano passado. A Policia Federal investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro e crime contra administração pública envolvendo servidores e empresas de factoring.
Em fevereiro deste ano, a Policia Federal apreendeu R$ 126 milhões em cheques e notas promissórias em escritórios comerciais e de advocacia e também em residências de Cuiabá e São José do Rio Claro.
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, declarou que vai encaminhar à Justiça documentos que comprovam a inocência dele.
O advogado do ex-secretário Éder de Morais disse que vai pedir o benefício da delação premiada para que seu cliente tenha redução da pena e colabore com as investigações.
O advogado do deputado estadual José Riva não quis comentar a prisão porque, segundo ele, não teve acesso ao processo.
Esse caso da Operação Ararath chegou ao Supremo Tribunal Federal depois que o nome do senador licenciado Blairo Maggi, do PR de Mato Grosso, foi citado nas investigações. Segundo o Ministério Público, o parlamentar é suspeito de ter usado instituição financeira clandestina para obter empréstimos fraudulentos.
O Ministério Público pediu que fossem feitas buscas de documentos na casa e no escritório do senador, mas o ministro Dias Toffoli negou o pedido. Segundo ele, os indícios não eram suficientes pra autorizar a medida.